O primeiro vice-presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, Deputado Federal Alan Rick (União-AC), recebeu, nesta quinta-feira, em seu gabinete, em Brasília, o Chefe Adjunto da Embaixada de Israel no Brasil, David Atar, acompanhado do novo Conselheiro, Yonatan Gonen, e da Assessora Política, Hanry Moitroux.
O adjunto veio solicitar ao parlamentar apoio para repudiar as acusações feitas contra os agentes do Estado de Israel, sobre a morte da jornalista do canal de televisão árabe Al Jazeera, Shireen Abu Aqleh, ocorrida no último dia 11, durante uma intensa troca de tiros, em meio a uma operação antiterrorista em Jenin, Cisjordânia, fronteira entre Judeia e Samaria.
Conforme o representante da Embaixada, Israel está conduzindo uma investigação completa sobre o caso. “Há indícios de que a Sra. Abu Akleh foi morta pelo tiro de um terrorista palestino. Um vídeo, publicado nas mídias sociais de palestinos, mostra um tiroteio indiscriminado onde um terrorista comemora a morte de um suposto soldado israelense, que logo depois, descobrimos ser a senhora Shireen Abu Aqleh”, explicou.
O Estado de Israel solicitou à Autoridade Palestina que cooperasse com a referida investigação, mas o país vizinho se negou a realizar de um teste balístico e a entregar o projétil que causou a morte da jornalista, para verificar e determinar a origem do disparo. “Pelo contrário, se puseram a realizar acusações infundadas contra Israel, antes que qualquer investigação fosse realizada, tornando a trágica morte da Sra. Abu Aqleh uma campanha política contra Israel”, lamentou Atar.
O deputado Alan Rick prestou seu apoio e também em nome do Grupo de Amizade da Câmara Federal, a Israel. “Rejeitamos, enfaticamente, a postura adotada e as acusações automáticas anti-Israel, que aumentam o antissemitismo, e destacamos que uma imprensa livre e justa é fundamental para Israel e todas as democracias e, como tal, os jornalistas devem ser protegidos. Gostaríamos, como parlamentares, de chamar a atenção para uma solução pacifica entre Israel e a Autoridade Palestina e nos colocamos à disposição para promover tais soluções, ao invés de provocar, cada vez, mais conflitos”.